ESEV - DPCE - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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- Conceções e práticas dos professores sobre a Educação para a Cidadania no 1.º CEBPublication . Costa, Ana Sofia Ferreira; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoA problemática da Educação para a Cidadania é cada vez mais debatida, devido às mudanças sociais que ocorrem a um ritmo acelerado. Atualmente, a escola deve assumir novos desafios que se devem refletir nas práticas pedagógicas dos professores. Ao considerar-se a escola como um espaço privilegiado para a formação de cidadãos é necessário que estes reflitam sobre a sua prática pedagógica de forma a promover competências de índole social. Assim, com esta investigação pretendemos dar a conhecer as perspetivas dos professores relativamente à Educação para a Cidadania no 1.º Ciclo do Ensino Básico. O tema da mesma é resultado da reflexão sobre as práticas docentes no que respeita à componente de Educação para a Cidadania no 1.º CEB, durante as observações em contexto de PES1CEB I e II. Em termos empíricos, realizámos uma investigação de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário, aplicado a professores a lecionarem em quatro agrupamentos de escolas do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitem concluir que os professores incluem a área de Educação para a Cidadania nas suas práticas pedagógicas, sendo feito um trabalho transversal com maior incidência na área de Estudo do Meio, através de determinadas metodologias. As dimensões mais trabalhadas em contexto de sala de aula dizem respeito à educação ambiental/desenvolvimento sustentável e educação para a igualdade de género. Neste âmbito, apesar das dificuldades que os professores reconhecem à abordagem desta área, valorizam a formação contínua como forma de desenvolver competências para colmatar as mesmas.
- As Crianças e a Igualdade de GéneroPublication . Almeida, Cláudia Alexandra Pedro de; Rocha, JoãoO presente Relatório Final de Estágio está dividido em duas partes fundamentais, sendo que a primeira diz respeito a uma reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas em contexto, nomeadamente no 1.º Ciclo do Ensino Básico e na Educação Pré-Escolar, mencionadas por ordem temporal dos estágios, e a segunda corresponde ao trabalho de investigação que deu título ao Relatório: “As Crianças e a Igualdade de Género”. A igualdade de género assenta no reconhecimento, na aceitação e na valorização das diferenças entre mulheres e homens, assim como dos diferentes papéis que estes têm na sociedade, tanto no que diz respeito à vida pública como à vida privada, sendo que o termo género é usado para descrever as interpretações e significações atribuídas às pessoas com base na sua categoria sexual de pertença, tratando-se da construção de categorias sociais resultantes das diferenças biológicas. De notar que a igualdade de género é um dos conteúdos recomendados ao longo dos doze anos de escolaridade obrigatória em Portugal, no âmbito da Educação para a Cidadania. Assim sendo, este consiste num estudo de cariz qualitativo, assente na temática da Educação para os Valores, no âmbito da Educação para a Cidadania, o qual objetiva compreender a perceção das/dos crianças/alunos da EPE e do 1.º CEB relativamente à igualdade de género. Os objetivos principais almejam compreender as conceções das/dos crianças/alunos da EPE e do 1.º CEB relativas ao género e as conceções de género dos seus pais/encarregados de educação. De um modo mais específico, pretende-se relacionar as conceções de género das/dos crianças/alunos com as conceções dos seus pais/encarregados de educação, procurando perceber de que modo a família influencia a perceção das crianças. Para tal, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a dez crianças de uma sala de um jardim de infância, dez alunos de uma turma do 4.º ano de escolaridade, assim como aos respetivos pais/encarregados de educação de ambos os grupos, perfazendo o total de quarenta entrevistas. A informação obtida através da recolha de dados, em grande parte, revela a presença de alguns estereótipos de género, alguns já identificados em estudos de diversos autores apresentados no capítulo da revisão da literatura, confirmando que as conceções de género das crianças, tanto em idade pré-escolar como no 1.º CEB, sofrem influência não só da família, mas também da sociedade, sendo que esta última condiciona até as escolhas e a postura dos próprios pais, que pretendem proteger os filhos dos preconceitos que ainda persistem na sociedade de hoje. Assim sendo, percebe-se que, embora se tenha assistido a uma evolução, ao longo do tempo, no que respeita à igualdade de género, ainda há um enorme e difícil caminho a percorrer, o qual deve começar pela eliminação dos estereótipos de género, pois são precisamente as ideias estereotipadas que moldam o pensamento dos indivíduos, desde a mais tenra idade.
- Inovação Pedagógica no 1.º Ciclo do Ensino Básico: processos de inclusão numa Escola da periferia de ViseuPublication . Santos, Carolina Alexandra Andrade dos; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoO Relatório Final de Estágio desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação PréEscolar do 1.º do Ensino Básico é um documento que integra uma primeira parte que remete para a reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas em contexto, no âmbito da Educação Pré-Escolar (EPE) e do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e uma segunda parte, que inclui um estudo desenvolvido para compreender os processos de inclusão que foram implementados numa Escola do 1.º CEB da periferia de Viseu. Relativamente à primeira parte deste relatório, foi necessário recorrer a documentos orientadores, incluindo os Padrões de Desempenho Docente, bem como aos materiais desenvolvidos e utilizados durante os estágios. Na segunda parte deste relatório, realizámos um estudo de caso de cariz qualitativo, recorrendo à observação, à pesquisa documental, a entrevistas semiestruturadas a vários intervenientes educativos e aos testes sociométricos para percebermos os fatores que potenciam a inclusão de alunos numa escola maioritariamente frequentada por alunos de etnia cigana. Com os dados obtidos durante a investigação, foi possível tirar algumas conclusões, algumas das quais vão ao encontro das ideias e estudos dos autores apresentados. Dessa forma, conseguimos responder às questões-problema expostas neste estudo, bem como pudemos compreender e analisar as práticas na escola do 1.º CEB que é objeto de estudo. As conclusões deste estudo evidenciam o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito da inclusão de alunos ciganos, tendo como base um conjunto de pressupostos, linhas orientadoras e uma pedagogia inovadora e diferenciada que se enquadra no contexto em particular. A escola do 1.º CEB alvo de estudo apresenta, assim, uma metodologia inovadora e alternativa que visa a inclusão de alunos de alunos de várias etnias, promovendo a existência de diversidade cultural no espaço educativo. Uma metodologia que parte dos interesses e da experiência dos alunos para o desenvolvimento de outras competências e novos conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento social, pessoal e cognitivo.
- Intervenção e investigação em Educação PréEscolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico: o tempo das crianças entre a escola e a famíliaPublication . Mendes, Adriana Patrícia de Andrade; Rocha, João; Figueiredo, Maria PachecoO presente Relatório Final de Estágio foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e contempla duas partes. A primeira expõe uma análise e reflexão crítica das práticas supervisionadas desenvolvidas em contexto e a segunda incorpora um trabalho de investigação que teve como objetivo conhecer as perceções dos alunos sobre a organização do seu tempo quotidiano e da sua participação nesse âmbito. Para a realização da primeira parte recorreu-se aos materiais desenvolvidos e utilizados no âmbito das práticas, a autores de referência e, ainda, aos Padrões de Desempenho Docente. Relativamente à investigação que contempla a segunda parte, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a alunos de uma turma do 3.º ano de escolaridade. Deste modo, a investigação desenvolvida assumiu um caráter qualitativo. Através dos dados recolhidos no âmbito da investigação, foi possível retirar várias conclusões, sendo que algumas delas vão ao encontro do que é defendido por alguns autores. Desta forma, foi possível dar resposta à questão problema enunciada e caraterizar o dia a dia da população inquirida.
- Linguagem Oral e Abordagem à Escrita na Educação Pré-Escolar: a importância das históriasPublication . Almeida, Diana Heloísa Amaral; Silva, Ana Isabel; Lopes, Fernando AlexandreO presente Relatório Final de Estágio, intitulado “Linguagem oral e abordagem à escrita na Educação pré-escolar: A importância das histórias.” surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A primeira parte remete para as práticas realizadas ao longo das PES (Práticas de Ensino Supervisionadas) e inclui uma contextualização dos estágios realizados, bem como uma apreciação crítica das competências desenvolvidas no decorrer desta. A segunda parte referese ao projeto de investigação que assenta na questão-problema “Qual a importância do contacto das crianças com as histórias, ao longo da EPE, para o desenvolvimento de comportamentos literácitos?”. A investigação de índole qualitativa recorreu a um estudo de caso de natureza exploratória e, com vista ao suporte da análise qualitativa, o inquérito por questionário e por entrevista. Para desenvolver a presente investigação e dar resposta à questão problema, foram selecionadas como participantes todas as 25 crianças da Educação Pré-Escolar de uma IPSS do concelho de Viseu, do ano letivo 2021/2022; 10 crianças que frequentaram a IPSS e que estavam no 1.º CEB; e 10 Encarregados de Educação de crianças que frequentaram a IPSS e que estavam no 1.º CEB. Com as atividades e ações, desta investigação, foi possível compreender que o facto de envolver as crianças em rotinas das quais fazem parte histórias, livros, biblioteca, etc., as beneficia no desenvolvimento da leitura e da escrita; e verificou-se uma relação positiva entre o contacto precoce com a literatura e o desenvolvimento de comportamentos literácitos. Em resposta à questão-problema “Qual a importância do contacto das crianças com as histórias, ao longo da EPE, para o desenvolvimento de comportamentos literácitos?”, foi possível aferir que o contacto das crianças com as histórias apresenta uma relação positiva com o desenvolvimento da leitura e da escrita.
- As perceções de professores do 1.º CEB sobre uma Sala de Aula do FuturoPublication . Martins, Lusitana Maria Pimentel; Rocha, João; Cardoso, Ana PaulaEste relatório final de estágio tem como objetivo a obtenção do grau de Mestre e subdivide-se em dois momentos fundamentais, sendo eles uma reflexão crítica sobre as práticas, onde damos a conhecer o caminho percorrido ao longo das práticas de ensino supervisionadas, caraterizando os contextos e apreciando criticamente as competências desenvolvidas em contexto de 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico (CEB). O outro momento reporta-se a uma investigação sobre uma sala de aula do futuro. As salas de aula são o espaço com extrema relevância para o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. A constatação deste facto e a necessidade de inovação pedagógica resultaram na criação de inúmeros ambientes educativos inovadores, entre estes, as salas de aula do futuro, constituídas por seis zonas de aprendizagem, repletas de tecnologias e mobiliário móvel e flexível. Com a investigação desenvolvida, pretendemos dar a conhecer as perceções de docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a sala de aula do futuro EduFor Innovative Classroom Lab, em Mangualde. Para atingir os objetivos desta investigação recorremos à metodologia estudo de caso, e para a recolha de dados procedemos à observação da sala de aula do futuro de Mangualde e realizámos inquéritos por entrevista a um representante do EduFor, a docentes do 1.º CEB que interagiram com a sala de aula do futuro e uma coordenadora do 1.º CEB de um Agrupamento de Escolas adstrita à sala de aula do futuro. Com os resultados obtidos concluímos que, de forma geral, os professores do 1.º CEB não frequentam a sala de aula do futuro. Estes, quando se deslocam com os alunos para este espaço, dinamizam atividades preparadas e planificadas por outras entidades e não seguem o sistema de zonas do espaço.
- Processos de transição: da Educação Pré-Escolar à entrada no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Figueiredo, Cátia Neves; Rocha, João; Mendes, CristianaO presente Relatório Final de Estágio (RFE) foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Viseu. Este organiza-se em duas partes, sendo que a primeira remete para uma reflexão crítica acerca da Prática de Ensino Supervisionada em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e em Educação Pré-Escolar (EPE) e a segunda reporta-se a uma investigação empírica que alude, essencialmente, ao processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB. O processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB nos últimos anos tem sido valorizado, visto que é considerado um fator relevante para o bem- estar emocional e sucesso educativo das crianças que ingressam numa nova realidade educativa. O processo de transição entre as duas valências educativas é marcante na vida das crianças, sendo bastante desafiante por envolver múltiplos fatores, tais como a construção da identidade e a mudança de contexto relacional. O modo como a transição é percecionada (re)pensada e planeada pelos agentes educativos reflete-se no comportamento das crianças e traduz-se no (in)sucesso escolar das mesmas, assim sendo, a comunidade educativa deve promover momentos de transição que se foquem na conexão entre ambas as valências educativas numa ótica de continuidade educativa. O estudo foi desenvolvido num Agrupamento de Escolas do concelho de Viseu. Para a recolha de dados recorremos a inquéritos por entrevista e por questionário. As entrevistas foram efetivadas a Educadores de Infância, Professores do 1.º CEB, a crianças que frequentavam o último ano da EPE e a alunos que frequentavam o 1.º ano do 1.º CEB. Os questionários foram aplicados a pais/ encarregados de educação (EE) das a crianças que frequentavam o último ano da EPE e a pais/EE dos alunos que frequentavam o 1.º ano do 1.º CEB. Os dados recolhidos permitiram-nos compreender as perceções dos diversos agentes educativos face ao processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB, o modo como se assegura a adaptação ao novo contexto; assim como, as estratégias mobilizadas para garantir a continuidade educativa. Os resultados indicam-nos que as temáticas da transição e da continuidade educativa são valorizadas pelos agentes educativos que participaram no presente estudo. Os profissionais educativos reconheceram a relevância do processo de transição da EPE para o 1.º CEB, evidenciando a sua complexidade e cariz desafiante, demostrando que existem algumas dificuldades na construção/desenvolvimento de estratégias facilitadoras para o ingresso no 1.º CEB, nomeadamente na articulação coesa entre as duas valências educativas. Compreendemos que as crianças perspetivavam a entrada no 1.º CEB de uma forma dispare, isto é, algumas demostram sentimentos de medo e receio enquanto outras espelham interesse e sentimentos almejantes de contacto com novos conhecimentos, focando-se essencialmente na leitura e na escrita. Os pais/ EE consideram que o facto de as crianças frequentarem a EPE contribuiu para a sua adaptação à nova realidade educativa, mencionando que a EPE possibilita que as crianças construam uma panóplia de aprendizagens essenciais para este processo transitório. Contudo, a maioria dos pais/EE mencionam que vivenciam este momento de forma angustiante, temendo pelo bem estar- emocional das crianças.
- A Relação Pedagógica na Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo percecionada por futuros professoresPublication . Pereira, Elsa Marina Moreira; Rocha, JoãoO presente relatório apresenta uma apreciação crítica dos estágios desenvolvidos ao longo do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, no âmbito da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada na Educação PréEscolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, com uma forte sustentação através dos Padrões de Desempenho Docente. Na Parte II expomos o nosso trabalho de investigação “Relação Pedagógica na Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo percecionada por futuros professores”, tendo como principais objetivos: i)Compreender as perceções dos estagiários sobre a importância da relação pedagógica na EPE e no 1.º CEB; ii) Comparar as perceções dos futuros educadores/professores sobre a importância da relação pedagógica na EPE e no 1.º CEB; iii) Saber quais as perceções dos estagiários sobre a influência da relação pedagógica no processo de ensino-aprendizagem; iv) Aferir da relevância da relação afetiva/afetividade entre o educador/professor e a criança/aluno; v) Conhecer as principais vivências no estágio pedagógico que possibilitam um melhor entendimento da importância da relação pedagógica na EPE e no 1.º CEB; vi) Identificar algumas atividades que potenciam a relação pedagógica na EPE e no 1.º CEB. De modo a conseguirmos dar resposta à nossa questão problema “Quais as perceções dos estagiários que frequentam um curso de Mestrado de Formação de Professores sobre a importância da relação pedagógica na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico?”, numa primeira parte apresentaremos uma revisão da literatura sobre o tema em questão, de seguida iremos explanar o nosso estudo a partir de uma abordagem qualitativa, em que para a recolha de dados foi utilizada a entrevista a alunos que estão a concluir ou já concluíram um curso de Formação de Professores, de modo, a compreendermos de que modo é que a relação pedagógica é vista e qual a importância que detém na vida profissional destes.
- Transição da EPE para o 1.º CEB: perspetivas das criançasPublication . Marques, Daniela Sousa; Ribeiro, Esperança Jales; Cardoso, Ana PaulaEste relatório apresenta as experiências de aprendizagem adquiridas no âmbito das Práticas Supervisionadas I e II do Mestrado em Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, assim como uma investigação empírica desenvolvida no contexto da Educação Pré-Escolar, e que tem como objetivo dar voz às crianças, da forma como as mesmas percecionam a transição da Educação Pré-Escolar (EPE) para o 1º. Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). A entrada no 1.º Ciclo do Ensino Básico é entendida como uma etapa importante na vida da criança. Independentemente de aquela ter frequentado a EPE, a transição para o 1.º CEB é sempre percecionada como uma transição fulcral na vida da criança. O processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB pode ser eficaz e bem-sucedido se forem criadas ligações que permitam a articulação entre estes dois ciclos educativos. Os educadores e docentes do 1.º CEB devem vincular essas ligações com base em projetos e nas práticas da gestão curricular. Na realização do estudo foi adotada a metodologia de investigação qualitativa, com recurso à utilização de diversos instrumentos para a recolha de dados, sendo estes a entrevista e o registo gráfico - o desenho. Toda a recolha de dados foi realizada com as mesmas crianças. Os principais resultados obtidos desta investigação revelaram que as crianças tinham uma conceção de 1.º CEB positiva, percecionando a escola como um lugar onde aprendem coisas novas sobre várias áreas e diferentes do que estão habituados a fazer. Em síntese, para as crianças na presente investigação a escola do 1.º CEB trata-se de um sítio distinto no qual promovem aprendizagens diversificadas.
- A valorização da área disciplinar de Educação Física pelos docentes do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Tojal, Isabel Maria Henriques; Cardoso, Ana PaulaA área da Educação Física permite que o ser humano se desenvolva psicologicamente, socialmente, mentalmente e fisicamente, ou seja, se desenvolva integralmente. Deste modo, é globalmente reconhecida a importância da atividade física, no entanto na prática isto não se verifica, tendo vindo a existir um aumento considerável nos níveis de sedentarismo da população. Como em muitos outros aspetos relacionados com a educação, durante muito tempo, o ensino da Educação Física pouco mais conseguiu em Portugal que discursos bemintencionados e medidas legislativas sem grande alcance prático. Apesar de se notar uma evolução na valorização atribuída a esta componente curricular, na atualidade, esta ainda não é valorizada da forma esperada pelo corpo docente. O presente Relatório Final de Estágio tem por objetivos a reflexão e análise crítica das práticas desenvolvidas e a concretização do trabalho investigativo sobre um problema relacionado com a Prática de Ensino Supervisionada. Este encontra-se dividido em duas importantes partes. A primeira parte é referente às práticas desenvolvidas em contexto de estágio, tendo por base autores de referência e os documentos orientadores do Ensino Básico. A segunda parte é alusiva ao estudo e tem por finalidade analisar a valorização atribuída à área disciplinar de Educação Física pelos docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para isso, foi realizada uma análise bibliográfica com pesquisa em bases científicas e concretizado um estudo de caráter qualitativo. O trabalho investigativo tem como grupo de estudo dez professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico de dois agrupamentos do concelho de Viseu e baseia-se na realização de entrevistas semiestruturadas. A recolha de dados foi concretizada num ambiente de pesquisa natural. Os dados levantados pela pesquisa tornam-se significativos no momento da sua análise e interpretação, sendo que este trabalho é resultado da reflexão e estudo do material recolhido, o que nos permitiu dar resposta aos objetivos delineados para a investigação. Por meio do estudo constata-se que os docentes reconhecem a importância da Educação Física, porém a valorização que lhe atribuem é em termos conceptuais, pois na prática os docentes não a valorizam da forma idealizada, algo que se verifica na sua lecionação. Esta desvalorização é justificada pela falta de recursos espaciais e materiais, mas essencialmente pela insegurança que os professores sentem, isto porque, consideram que a sua formação não é suficiente para o ensino da Educação Física e, por isso, defendem a coadjuvação por um professor especializado na área.
